Quarta-feira, 19 de Maio de 2010

 

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Livros como colheres: é com a comparação de Umberto Eco que o Comissário do Plano Nacional de Leitura, Fernando Pinto do Amaral, inicia uma entrevista ao JL desta quinzena, para expressar a importância dos livros e da leitura e as iniciativas levadas a cabo com esse fim.

 

O Jornal de Letras Artes e Ideias anuncia ainda uma iniciativa a implementar no próximo ano lectivo: clubes de leitura nas escolas destinados a alunos do Ensino Secundário, cujos dinamizadores sejam não só professores como outros agentes: “jornalistas locais, escritores e outras pessoas capazes de fazer a ponte entre a escola e o meio cultural circundante, sempre numa base de voluntariado”.

 

Neste processo, considera-se relevante o papel das bibliotecas escolares, “como o centro nevrálgico da leitura”, o que facilita o desenvolvimento das competências linguísticas em geral.

 

Aumentar os níveis de literacia é o objectivo primeiro das bibliotecas escolares, em articulação com toda a comunidade escolar e com os currículos, promovendo a seriedade no estudo e evitando a realidade que Nuno Crato expõe esta semana no Jornal Expresso, no seu artigo Plágios, cópias e outras fraudes: "Com a insistência em trabalhos «investigativos» que têm como pretexto desenvolver a criatividade dos estudantes, mas que os transformam em praticantes do corte-e-cola da Internet, começa-se a dar a impressão de que «investigar» é copiar. Claro que os trabalhos livres são educativos, desde que em moderação e com assistência do professor. Só com adequado acompanhamento se pode perceber se o aluno aprende alguma coisa, reinterpreta alguma coisa ou se tudo se limita a ser uma iniciação ao plágio”.

 

O Professor Catedrático de Matemática avança ainda os resultados de uma investigação que prova que os alunos que copiam nos testes têm três vezes mais probabilidades de reprovar do que os que estudam e fazem exercícios.

 

E estudar pressupõe também filtrar a informação, distinguir o essencial do acessório, a informação fidedigna da que circula em muitos sites da internet. É um problema com o qual nos confrontamos hoje e que exige a presença dos professores na orientação dos trabalhos dos alunos, para que estes aprendam de facto e para que os livros sejam tão quotidianos e imprescindíveis como “colheres, atacadores de ténis ou caixas para os lápis” (JL).



publicado por aquiharatos às 13:07
Gosto de livros. Da textura, da cor, das linhas, dos parágrafos. De folhear, ler, parar, saborear. Gosto de livros. Gosto. Moro na Biblioteca da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, em Almada, e ando à procura de outros ratos devoradores. Visita-me!
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